SOCIEDADE NUMI$MÁTICA PARANAENSE

BOLETIM 05

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METAIS.
CURIOSIDADES.
HISTÓRIAS DA FEIRINHA DO LARGO DA ORDEM.
LISTAS DE VENDAS.
AS CÉDULAS PARTICULARES E O COLECIONISMO.
AS CÉDULAS FALSAS DE 50 REAIS.
CARTÕES TELEFÔNICOS.
NOSSOS SÓCIOS.
NOVAS MOEDAS BRASILEIRAS.
NOVAS CÉDULAS ESTRANGEIRAS: CURIOSAS.
NOVIDADES NA PRAÇA.
ELEIÇÃO DE DIRETORIA DA S.N.P.
ANUIDADES 1997.
PARA REFLETIR.
TEM GENTE QUE ACREDITA.
"NOTÍCIA  DE  JORNAL"
O BOLETIM Nº  5
EPISÓDIOS DO COTIDIANO.
A MOEDA DE 2.000 RÉIS DE 1937.
NOVO CATÁLOGO DE CÉDULAS.

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METAIS

Antônio Tomaz
O Brasil, até agora, cunhou moedas de ouro, prata, níquel, cobre, bronze, bronze-alumínio, cupro-níquel e aço inoxidável.
Outros países fizeram-nas também em platina, zinco, ferro, alpaca, estanho ou ligas desses metais.

OURO - desde as primeiras até 1922. Esporadicamente após isso, algumas comemorativas. Título 916 e 2/3, isto é, da parcela de 1.000, o que vem a resultar 22 quilates. A de Cr$ 300,00 de 1972, sesquicentenário, tem sua titulagem de 920. Se dividirmos 22 por 24, teremos 916,666... , que é o título que aparece nos escritos de 916 e 2/3.

PRATA - desde as primeiras até 1938, excetuando-se algumas comemorativas posteriores. Quanto a sua titulagem, foram utilizadas diversas,  por exemplo, NCz$ 200,00 de 1989 - 999,9 - praticamente pura. Cr$500,00 de 1992, Cr$2.000,00 de 1992 e R$ 2,00 de 1994 - título 925.
As de 1889 república até as de 1900 - título 917.
De 1851 a 1867 e de 1886 a 1889 - título 916 e 2/3, como também as de 20, 40, 75, 80, 100, 150, 160, 200 (exceto de 1867 a 1869), 300, 320, 400 (exceto a de 1900), 500 (exceto de 1867 a 1868 e 1889 República), 640, 1.000 (exceto 1869 e de 1889 República a 1900) e 2.000 réis (exceto 1868 a 1876, 1891 a 1900). As de 960 réis tem sua titulagem em 896.
No período de 1867 a 1869 para os valores de 200 e 500 réis - título 835.
1.000 réis - título 900 (só a de 1869)
As de 2.000 réis, também título 900 (1868 a 1876)
Já na República, que havia iniciado com título de 917, a partir de 1906, caiu para 900 até 1913. De 1922 a 1935 - 500, meia prata. As de 5.000 réis Santos Dumont, são de titulagem 600. O Cr$ 20,00 de 1972-sesqui - 900. As últimas comemorativas chegaram a 925 e a 999,9.
Como se vê, a titulagem da prata através dos tempos, é bem variável, indo de 50% a 99,9%.

NÍQUEL - As moedas ditas de “níquel”, que vão de 1871 a 1942, são impropriamente assim chamadas. Isto porque na verdade, o metal sobre a qual foram cunhadas, é cupro-níquel. a composição é de 25% de níquel e 75% de cobre. As de 1.942, ditas “níquel rosa”, são de 88% de cobre e 12% de níquel. Mas houveram emissões de níquel puro: Cr$ 1,00 de 1970 e 1972 e Cr$ 0,50 de 1967. As demais de Cr$ 1,00, Cr$ 0,50, Cr$ 0,20 e Cr$ 0,10, mesmo de 1967, são de 75% de cobre e 25% de níquel. Para quem não tiver muita experiência em separar o níquel puro do cupro-níquel, mesmo nas moedas estrangeiras, há uma maneira bastante simples. As de níquel puro, são atraídas pelo imã, as de liga, não.

COBRE - Em todas as moedas emitidas pelo Brasil, a titulagem é 1.000, ou seja, cobre puro. Aliás são das únicas de metal puro.

BRONZE - período de 1868 a 1912 - valores de 2, 1 e ½ vintém. Na verdade, é quase cobre puro - 95%, mais 4% de estanho e 1% de zinco.

BRONZE-ALUMÍNIO - as moedas amarelas, também conhecidas como de latão, ou de torneiras de jardim. No Brasil, iniciaram-se em 1922, indo até 1956, com pequenas variações percentuais de liga e de metais, ex.:
2.000 réis - 1936 a 1939, 1.000 réis - 1936 a 1938, 500 réis - 1936 a 1938 e o padrão cruzeiro (1942 a 1956), exceto as de níquel rosa (1942 e 1943) - são 90% de cobre, 8% de alumínio e 2% de zinco. Já as de 1.000 réis e 500 réis de 1922 a 1932 e a de 1939, são: 91% de cobre e 9 % de alumínio. Não há o zinco.
Aqui é de se meditar sobre o poderio dos metais. 75% de cobre com 25% de níquel - a moeda fica níquel - vence a minoria.
90% ou 91% de cobre, com 8% ou 9% de alumínio, a moeda fica amarela.

ALUMÍNIO - curto período no Brasil. 1956 a 1961. Começou a ser usado em moedas em 1907. A sua titulagem é de 99,5% de alumínio e 0,5% de outros elementos. Portanto não é puro.

AÇO INOXIDÁVEL - as primeiras moedas no Brasil surgiram em 1967 e vem se mantendo até os nossos dias. A partir de 1998, estão previstas as coloridas, mas que na verdade é coloração do metal. Técnica nova implantada em moedas a partir de 1993. É a liga mais barata atualmente, pelo menos no Brasil. É tão barato, que as moedas desse metal, não são refundidas, porque tal operação é simplesmente antieconômica.

Em Ensaios Monetários e Provas de Cunho, o Brasil utilizou-se também de:
CHUMBO - 960 réis de 1809 e 400 réis de 1917.
PALÁDIO - 10 réis de 1863.
ALPACA - 20 réis de 1861, 50 réis de 1922 , 200 réis de 1901, etc.
ZINCO - 20 réis de 1864, 2.000 réis de 1935 e 500 réis de 1936
PLATINA - 2.000 réis s/d (2º Império)
LATÃO - Cr$ 0,50 de 1941, Cr$ 300,00 de 1972.
MADEIRA - Entre 1870 a 1887, utilizou-se também para ensaios ou provas.

A alpaca não é um metal puro, mas uma liga composta de níquel, cobre e zinco. Da prata, não passa nem perto.
 


CURIOSIDADES

Antônio Tomaz

Outro dia me perguntaram o que quer dizer, esterlina.
-É a libra-esterlina.
-Isso eu sei. Quero saber, o que quer dizer “esterlina”. Libra eu sei que é peso...
-Ah! Aí complica. Vamos tentar. Esterlina, vem do inglês “sterling”, que quer dizer, puro de lei.
- Entendi. Quer dizer que a moeda inglesa, tem um determinado peso, com metal puro conforme a lei.
-É, mais ou menos isso. Aquele negócio de quilatagem, coisa e tal. Nas libras, bate tudo certinho, peso, quilates, etc..., até nas falsas. Entendeu?
-O.K. Jóia.
-É, libra é bom para se fazer jóia.

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Dizem que era só o Brasil que entendia de inflação. Era nada. Tanto é que acabou. Já pararam para pensar, quantas vezes a Iugoslávia, cortou, descortou e descartou zeros, só nos anos 90?

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Já repararam que nos filmes que passam na TV, sempre que alguém apronta uma das boas, quase sempre ele viaja ou pretende viajar para o Rio de Janeiro?
Por que esse pessoal não viaja para Buenos Aires, Estocolmo, Atenas, Johannesburgo, Roma...., esses lugares?
 


HISTÓRIAS DA FEIRINHA DO LARGO DA ORDEM

Antônio Tomaz
Perguntas bestas, merecem respostas malcriadas. ou deveriam merecer...
Tipo aquele que chega nos moedeiros da praça e pergunta:

- O Sr. compra?
- Não Sr., eu fabrico.

- O que a gente faz com isso?
- Posso dizer?

Ou para aquelas moedas do bandeijão, tipo 3 por R$ 1,00.
- O Sr. paga esses preços?
- Não Senhor, eu pago mais caro.

- Isso aqui é para vender?
- Não, é só exposição.

- Autografada por quem?
- Pelo Bispo.

Outra:Duas cédulas idênticas, micro-chancelas diferentes...
- Por que a diferença de preço em duas notas iguais?
- Pra vender a mais barata.

- A Nicarágua fica na África?
- Não, fica para lá do Rio de Janeiro.

Quase no fim.
- O Sr. tem aquela moeda da Princesa Isabel?
- Tenho sim. Tudo o que for de 1901, é a própria. Pode levar.
- Mas aqui não diz 1901.
- Diz. Veja em baixo da “estrela”, em cima de Brasil.
- Mas, aqui tem um “ MCMI ”.

No fim a gente vai embora e de saco cheio...
 


LISTAS DE VENDAS

Antônio Tomaz
Sempre recebe-se lista de ofertas de comerciantes, associações, sociedades, etc. Algumas apresentam algumas curiosidades interessantes.
1) Venda sob ofertas, 5 de abril de 1997, Cláudio W. Neumann e Marco A. P. de Assis.
- Especializada em filatelia. Linda feitura. Anexo com fotos. Mais de 4.40 potes em oferta. Um charme.
- Separada por tópicos: pré-filatélicos, cartas marítimas, império, ... e vai em frente... VARIG, Zeppelin, Depósito, Cadernetas, Oficiais, Taxa de vida... Aí encucou um pouco. Taxa de vida? Pra quem não é versado em selos, realmente fica meio diferente. Será que cobravam taxa para viver naqueles tempos? Não é isso. A confusão está na linguagem escrita. Taxa de vida. Na linguagem escutada fica tudo explicado:Taxa devida.

2) Na venda sob ofertas dos Numismatas associados de Brasília, de 12 de abril de 1997, também achamos uma preciosidade.
Tudo bem separadinho, as vendas deles, abrangem tudo o que é de colecionismo. Lá nas fls. 4, tem: Bônus, Apólices, Catálogos. Muito bem, no lote nº 224 - Catálogo de Cédulas e Moedas do Brasil - 1942 a 1967 - Álvaro da Conceição - nº 187 - autografado - inicial R$ 10,00.
Bem descritinho. Talvez faltando dizer, que a apresentação da obra foi de José Benedito de Moura, então Presidente da Sociedade Numismática Brasileira, de que o distribuidor foi Arnaldo Russo, de que a edição foi de 1500 exemplares, que publica o único exemplar da cédula de 200.000 réis da 17ª estampa, carimbada para cruzeiro, que publica uma série de Tamoios emitida pela CMdB em 1965, a relação de ministros da Fazenda de 1942 a 1968, incluindo interinos e mais um montão de informações. Eu diria que foi o primeiro catálogo comercial de cédulas brasileiras e um dos primeiros a publicar as principais variantes do padrão cruzeiro, na parte de moedas: níquel rosa (1943), siglas (1944 e 1945). Os catálogos vigentes à época (Santos Leitão e Panetta) não publicavam essas nuances. Uma obra de vulto. Pena que ficou nas 1ªs edições. Tudo isso por 10 reais é de graça. Quem não tem, vá correndo.
Só que o nome do Autor é Álvaro Augusto Gonçalves. Não sei donde o Cléber, achou esse Álvaro da Conceição...
Mas amigo Cléber, não ligue. Dizem que os gênios não erram, simplesmente se enganam. E só erra, ou se engana, quem faz...

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Falando em listagens, já notaram como não se recebe mais nada, com selos comemorativos? É que as franquias simplesmente não os têm.
Mesmo nos correios, quando entramos, são nos oferecidos de tudo, menos selos. São loterias, lotos senas, piquet, prost, esquinas, quadras, quarteirões e por aí vai. Selos comemorativos dirijam-se à agência filatélica que fica lá na Rua Benjamin Constant, perto da rodoviária velha. Uma viagem.. Mais longo que o antigo escritório do Eduardo Freire, que há bom tempo mudou para a galeria do comércio, na praça Osório.
 


AS CÉDULAS PARTICULARES E O COLECIONISMO

Antônio Tomaz
Interessante esse tipo de ajuntamento. Cédulas de valor fiduciário, promocional, de troco, de venda forçada ou até mesmo de mera propaganda, sem maiores pretensões.
Desde os áureos tempos elas existem no Brasil. Vinham de firmas e fazendas, de partidos políticos, para juntar algum, até os chequinhos bancários para troco de ônibus.
Alguns, aqueles que já juntaram tudo, juntam essas peças também. Interessante. Faz parte da história.
Logo no início do Plano Real, cidades do interior paulista, lançaram suas cédulas de troco do Real. Campina de Monte Alegre, Leme e por aí. As emissões eram das Prefeituras Municipais ou das Associações Comerciais. Naquele tempo, era um estado de necessidade. Não havia moedas para o troco. O povo as guardava nos cofrinhos. Não confiava nelas. Achavam que não valiam nada. Quando descobriram que valiam, descarregaram-nas no mercado. Largaram tanto que entulharam a praça.
Mas voltando às cédulas particulares, todos lembram o “quiproquó” que deu com o Banco Central. Isso porque tais emissões são proibidas. Isso mesmo, proibidas. E todas as formas possíveis. Já faz tempo, desde 1964.
A Lei 4511 de 1º - 12 - 1964, em seu Art. 13º diz:
Art. 13º - É proibido o uso para qualquer fim, de cheques, vales, bilhetes, bônus, brindes ou qualquer outra forma de impresso, seja qual for a sua procedência ou origem, de natureza particular ou pública, que de algum modo se assemelham às cédulas de papel moeda ou às moedas metálicas.
O § 1º trata das penalidades; de multa, “crime de responsabilidade”, inquéritos e outras sanções de estilo.
Ao que me consta, o dito diploma, encontra-se ainda em plena vigência. Mas como no Brasil, poucos sabem muito e muitos sabem muito pouco, de vez em quando elas pintam no mercado.
Aqui nesta paróquia dos pinhões, em março, maio e setembro de cada ano, aparecem umas de propaganda de cursos preparatórios para as escolas militares. Parece um contra-senso, mas é a favor.
Tem uma de um bingo. Imitação de 1 real, em que a cabeça da República aparece rindo. É um charme.
Há outras, nos valores de 0,01-0,02-0,05-0,10-0,20-0,50-1,00-5,00 e 10,00 reais, emitidas por uma empresa de tecidos, a título de “bônus de descontos”. São numeradas e atentem para o detalhe: tem a chancela e o retrato do “Diretor Gerente”. Uma beleza... São relativamente complicadas de conseguí-las. Só fazendo compras. Nem cobrindo o valor, eles aceitam. Comprando aí, uns R$ 170,00 de “armarinhos”, é possível se conseguir a série toda.
 


AS CÉDULAS FALSAS DE 50 REAIS

Antônio Tomaz
Os falsários são realmente inteligentes, talentosos, frios e até certo ponto especialistas. Fariam melhor se realmente entendessem de cédulas. Aí é que entra aquela história que não há crime perfeito. Mas há. Tanto que há prateleiras dos “insolúveis”. Ou seriam mal investigados?
São conhecidos os casos de falsificação das cédulas de R$50,00 principalmente. Já houveram nas de R$ 100,00, mas essas davam na vista. Não circularam nem as legítimas...
Houveram também as de R$ 10,00 e de R$ 5,00, mas isto é café pequeno. Não se conhece nenhum caso das cédulas de  R$ 1,00 , só de moedas.
O processo é bastante simples. Como as marcas d’água são iguais em todas as cédulas, por processo de descoloração ou descolorimento, não importa, apaga-se tudo o que é verde, passa-se para o marrom e faz-se a cédula de R$ 50,00. Fica bonitinha e passa até em banco.
Há um detalhe que pouca gente percebe. Tanto os falsários, quanto os bancários e os usuários. Todos temerários, olham sempre os signatários, para a marca d’água. Tem marca d’água, tá valendo. Pobres otários!
Bem, o detalhe é o seguinte, dentre outros. Aqui não vamos entrar em outros detalhes, mas no detalhe. Via de regra, as cédulas são falsas, até no número de série. É claro, que para a adulteração, o fazem a vista de uma cédula de R$ 50,00. A que mais circula, em face da quantidade de emissão, é a com a micro-chancela de Pedro Malan - Gustavo Loyola. Eles copiam as micro-chancelas direitinho. Fica bacaninha. Tudo bem atualizadinho. Acontece que a nota de base, o 1 real, as vezes é do Fernando Henrique, Ricupero, etc, e eles mantém o nº de série original. Alteram as micro-chancelas, mas não os números. Assim encontramos cédulas de 50 reais com nº de série bem baixo e micro-chancela do Malan. Falsas até no nº de série.
 


CARTÕES TELEFÔNICOS

Antônio Tomaz
Parece que tudo voltou ao estágio inicial. Isso aterroriza os colecionadores, mas não há o que fazer. Mercado aberto, é isso aí.
Voltaram:
- um mesmo CT emitido por duas casas diferentes (20 anos do CPQD, cerâmicas, etc)
- datas de emissões em vários meses. (Monte Alegre, Cidade dos Deuses e outros)
- reemissões (Disque 145, MASP)
- os que riscam a pintura no menor toque.
- os que descascam a tinta cinza do reverso.
- os de quantidades pequenas (Supermercados Cristal e outros previstos)
- os com nomes de casas impressoras abreviadas e por extenso (Bondes, etc)
E é desses que o pessoal mais reclama. Ora, embora inconseqüentes do ponto de vista do colecionismo, são normais do ponto de vista econômico, de mercado. Não tem cliente para emissões grandes, vão os pequenos. Afinal temos moedas, cédulas e também selos de baixa tiragem. O problema é nosso, pobres ajuntadores dessas coisas. Agora que não vai ser fácil conseguir aí, o CT do criador de javalis do rio Grande do Sul, do vendedor de borracha do Acre, da baiana que vende acarajé no Pelourinho, do piloteiro do Mato Grosso do Sul... ah, isso não vai!
 


NOSSOS SÓCIOS

(Continuação da lista do boletim nº  4 )

Nº      NOME                         CIDADE         ESTADO
324 Roberto Angolo da Silva São. José dos Pinhais PR
325 Jurandi da Silva São Paulo SP
326 Ernesto Alberto Cohn Curitiba PR
327 Adriano Nery da Silva Uberlândia MG
328 Luiz Cláudio L. S. Martins São. José dos Campos SP

* ingressaram na S.N.P. no ano de 1997, a partir do sócio nº 324.
continua no próximo boletim...

***NÃO ESQUEÇA DE AVISAR A SOCIEDADE NUMISMÁTICA PARANAENSE, QUANDO DA MUDANÇA DE SEU ENDEREÇO  DE CORRESPONDÊNCIA.
 


NOVAS MOEDAS BRASILEIRAS

Antônio Tomaz
Anunciadas pelo Banco Central, para 1998, as novas moedas do Real. Serão de aço inox colorido.
A de R$ 1,00 - prateada no centro e amarelada na borda.
A de R$ 0,50 - prateada.
As de R$ 0,25 e R$ 0,10 - amareladas.
As de R$ 0,05 e R$ 0,01 - avermelhadas.

Desde 1.994 vem circulando as amareladas no Paraguai. Agora mais recente em Moçambique. O que quer dizer que o caso do Brasil, não será inédito. Mas da Casa da Moeda muito provavelmente, pois ela fabrica moedas para esses e outros países.

NOVAS CÉDULAS ESTRANGEIRAS: CURIOSAS

Antônio Tomaz
SOMALILÂNDIA: seria uma parte da Somália, mas que até agora não se tem notícia da sua independência.

TATARSTÃO: pequenas, curiosas, algumas uniface. Não descrevem os seus valores liberatórios.

TRANSDNÉSTRIA: ou nome parecido, conforme o autor. É região de parte da ex União Soviética. Não é independente, nem região autônoma. Não tem briga, mas tem cédula. A Chechênia tem briga, mas não tem cédula.

ÁFRICA FRANCESA: de ex colônias francesas, Togo, Benim, Costa do Marfim, Senegal, Gabão, Camarões e outros agregados. As menores são de 500, o que denota que o valor cambial é baixo. Na verdade as de 500 valem menos que 1 real. Ora, com um câmbio tão baixo assim, por que são tão caras? Algumas até raras como as do Níger.
 


NOVIDADES NA PRAÇA

Antônio Tomaz
Moeda do Canadá - 2 dólares - “ovo frito” - Orla branca e miolo amarelo.
O Brasil, ao estilo de Portugal, irá de  “ovo frito” ao contrário. Amarelo por fora e branco por dentro.

Gincana - recentemente uma escola aqui da terra promoveu uma gincana, com solicitações de peças numismáticas. Solicitou cédulas de Porto rico e Panamá. Falta-me a informação se alguém conseguiu apresentar.

Cartões Telefônicos - aquelas datas que aparecem a direita no reverso, referem-se as semanas que são emitidos, dizem...
Normalmente são 01-02-03-04, daí o mês e o ano. Mas há os de 05. Quinta semana? Tudo bem. Pode. Mas há os de 06, e aí?
Agora uma preciosidade - no Castro Maya, apareceram algumas com a data de 21-08-96 ???

Museu Castro Maya - onde fica? Curioso é que nenhum CT desta série consta o local da sede de tal museu. Aliás em alguns CT’s “museu” e noutros “museus”, o que é certo, porque são dois. Graças ao nosso amigo Cel. Paranhos, que conhece CT’s, Museus e o Rio de Janeiro, descobrimos que os “Castro Maya”, ficam no Rio de Janeiro.
Custava colocarem no verso, pelo menos um RJ? Afinal, tem gente de província que não sabe de todas as coisas. Até porque em outra preciosidade informativa, tascaram no CT:
LAGO NEGRO - Rio Grande do sul - RS
Vai ver que é para algum motorista, que só conhece os Estados pela sigla das placas dos veículos.
A propósito, este LAGO NEGRO, segundo nosso amigo Carmelino Gomes, que dentre outras coisas entende também de Rio Grande do Sul, informou-se que tal Lago, localiza-se na cidade de Gramado - RS.

CT’s Japoneses adulterados - recentemente a imprensa noticiou tal fato, que causou prejuízos consideráveis à Cia. Telefônica de lá. Estranhamos o fato da demora de tal constatação. Isto porque, de há muito já tínhamos observado tais adulterações em CT’s japoneses que apareceram por aqui. Achávamos que era coisa de brasileiro “malandro” dando uma de esperto, para uma ligaçãozinha aqui, outra ali. Na verdade, não foi assim. A coisa era em escala industrial mesmo. Há uns dois anos, nosso colega numismata Prof. Mecking, esteve no Japão. Lá comprou em Postos de Venda vários CT’s para ligar para a família e amigos. Trouxe consigo após utilizados. Nos mostrou na Sociedade, e de uns oito que tinha, três eram adulterados. Ficou surpreso, porque havia comprado em postos de venda estabelecidos e eram adulterados. O Prof. Mecking, não coleciona cartões.
Ainda falando em fraudes, encontramos também cartões da Itália fraudados.
Nos japoneses a adulteração é bastante simples, da Itália um pouco mais difícil, mas bem acessível. Dos de chip, ainda não descobrimos nada, até porque não há como. Dos brasileiros, indutivos, de vez em quando falam-se em formas de recarregamento. Pinta algum “gaiato” que diz saber das coisas, mas “amoita” e não abre. Não será surpresa alguma se realmente houverem.
 


ANUIDADES   1997



ANUIDADES 1997 :

O valor das anuidades para 1997 e anuidades em atraso a partir de 01/01/97 é de R$ 25,00 para sócios adultos e R$12,50 para  sócios juvenis.

                                                              A Diretoria.

PARA REFLETIR

                                                                                 &nbs p;                                     MARCOS A. LEPCA

O   TEMPO

No corre-corre cotidiano, às vezes nos esquecemos dos elementos mais importantes da vida. A desculpa é uma só - falta de tempo. Assim tudo é feito atropeladamente - e mal. Benjamim Franklin se  expressou assim: “Amas a vida? Então, não desperdices o tempo, porque dele é feito a vida.” Certas coisas em nossa vida são tão essenciais, que temos de organizar nosso tempo em função delas. Gostei do que li, de um autor desconhecido, sobre o tempo:
1. Dedique tempo para trabalhar: é o preço do triunfo.
2. Dedique tempo para pensar: é a fonte do saber.
3. Dedique tempo para recrear-se: é o segredo da juventude.
4. Dedique tempo para ler: é a base do conhecimento.
5. Dedique tempo para rir: é a essência do contentamento.
6. Dedique tempo para adorar: é o caminho da reverência.
7. Dedique tempo com os amigos: é o caminho da felicidade.
8. Dedique tempo para amar e ser amado: é o produtor da endorfina (substância da alegria e do bem-estar)
9. Dedique tempo para sonhar: eleva a alma às estrelas.
10. Dedique tempo para planejar: é o segredo para encontrar tempo para as 9 coisas anteriores.
 


TEM GENTE QUE ACREDITA

ANTÔNIO TOMAZ

- Achar um 100 réis 1872 em um monte de bagulho.

- Que o 20 réis 1906, só custa R$ 3,00 segundo o catálogo.

- Que a cédula mais rara do Brasil é a de 1 conto de Réis.

- Que as séries do mil réis, carimbadas para cruzeiro em 1942, estão corretas.

- Que a série de moedas do sesquicentenário é rara.

- Que os CT’s novos são eternos.

- Que a Telebrás não será privatizada.

- Que o Rio seria escolhido para as Olimpíadas de 2004.

- Que com as mudanças da marca d’água, o real não será mais falsificado.

- Que a moeda de 1927 tem ouro.

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NOTA DO EDITOR: Já presenciei o João Corrêa, achar um 100 réis de 1872 (UTG) num monte de bagulho.
MARCOS A .LEPCA
 


“NOTÍCIA  DE  JORNAL”

MARCOS A. LEPCA
Transcrevo abaixo, a notícia publicada no jornal GAZETA DO POVO, de domingo, 23 de fevereiro de 1997.

CÉDULA DO REAL IMPRESSA ERRADA ATRAI COLECIONADOR

Uma cédula sem número de série, sem assinatura do Presidente do Banco Central e do Ministro da Fazenda também vale como dinheiro. Foi o que os técnicos do Banco Central do Brasil, em Curitiba, explicaram a Luiz Antônio Pereira de Lima, quando os apresentou a nota inusitada de um real, que recebeu como troco num bingo da cidade pela compra de uma cartela. Se está sendo difícil ao empresário convencer aos mais atentos de que o dinheiro é verdadeiro, já é assediado por colecionadores.
O portador da cédula rara diz que espera “sair da lama com um real”. Está disposto a receber ofertas de interessados e a  melhor delas levará o dinheiro. Melhores informações pelo telefone ...

Neste ponto da digitação, resolvi ligar para o portador do real “raro“, para ver se já tinha conseguido “sair da lama com um real”. Queria saber se as conversas que ouvi eram verdadeiras, pois algumas pessoas disseram que o “sortudo” queria a módica quantia de R$ 100.000,00 (isso mesmo: cem mil reais) pela peça. Liguei para uma central de recados “MOBI” e deixei meu nome e telefone para que entrasse em contato. Enquanto isso volto a digitar a seqüência da reportagem.

Luiz Antônio lembra que estava num dos bingões da cidade, em novembro de 1996, quando recebeu oito notas de um real como troco pela compra de uma cartela. Contou-as abertas - uma antiga mania dos tempos em que trabalhava numa casa de câmbio - e estranhou algo de errado com uma delas.
Percebeu a falta das assinaturas do Ministro da Fazenda, do Presidente do Banco Central e do número de série. Foi ao caixa do bingão, devolveu a cédula, advertindo que ela poderia ser falsa. Mas quando percebeu que poderia ter em mãos uma raridade, muito mais valiosa do que um simples real, foi novamente pedir o dinheiro.
Percorreu todo o bingão até encontrar o cliente que a recebeu. Ofereceu dois reais pela cédula e a levou no Departamento do Meio Circulante do Banco Central.

Nesse ponto faço uma pausa. O homem não me liga. Fico imaginando a cena do bingão, o homem percorrendo todas as mesas para encontrar o um real “raro”. Nas raras vezes que fui a um bingão, sempre encontrei dificuldade para achar uma mesa para se acomodar, aquilo vive lotado, são mais de quinhentas pessoas, pelo menos. E, é aquele corre-corre, os números “cantados” rapidamente, daqui a pouco alguém grita - BINGO !!! , a cartela é rapidamente confirmada como ganhadora e em seguida começa-se novamente aquela correria para vender cartelas para a próxima rodada, e real sai de uma mesa, vai para outra, entra na carteira de alguém, sai novamente, volta para o bingão (que pelo visto, não está nem aí para se é falso ou não), é dado de troco novamente em outra mesa e o Antônio atrás daquela “fortuna” que troca de dono toda hora. Enfim o encontra, sabe-se lá quanto tempo depois, e espertamente oferece dois reais pela cédula ao cliente que a recebeu. Novamente imagino a cena, ofertas, contra-ofertas, desculpas, - ” posso dar uma olhadinha nesse um real?”.  Opa! O telefone está tocando. Atendo, é ele. Pergunto sobre a cédula de um real, se já foi vendida, etc.
Ele me responde que ainda não a vendeu, que está guardada, etc. Pergunto se a cédula tem preço de venda, para podermos começar a conversar sobre negócios. Ele responde que levou ao pessoal do banco Central, que a cédula é muito rara e pode valer um bom dinheiro.
Mas, quanto? - insisto.
Novamente ele desconversa, talvez esperando uma oferta, então pergunto como foi aquela procura desesperada pelo um real que ele havia devolvido no bingão, e para minha surpresa foi exatamente como eu havia imaginado e então perguntando quanto tempo ele levou para reaver a nota, disse: mais de meia hora!
Pergunto, como ele fez para reaver a nota, e ele então me responde que encontrou com uma pessoa que estava jogando no computador, e disse bem sério: Olha essa nota pode ser falsa, pode dar problema... Mas tudo bem, troco por uma verdadeira e te dou mais uma de brinde... O.K.?...  O.K.!
Volto a transcrever a reportagem, para no final contar o restante da conversa...

Funcionários a examinaram e, segundo Luiz Antônio, afirmaram que a nota parecia ser realmente verdadeira. Tinha marca d’água, e outros sinais que permitem identificar quando uma cédula é verdadeira ou falsa. Suspeitaram, entretanto, que uma falha no controle de qualidade possa ter causado o erro de impressão.
Em casa, observando mais atentamente a nota, o empresário descobriu outras particularidades: seu comprimento e largura também são ligeiramente diferentes dos da cédula comum.
Otimista com o que a cédula possa lhe render financeiramente, Luiz Antônio tornou-se um detalhista. Todo dinheiro que pega nas mãos checa cuidadosamente para tentar descobrir, numa pequena quantia, uma considerável soma por algo inusitado.

Bom, chegamos ao fim da reportagem. Vamos voltar a minha conversa telefônica com o dono da peça.
Já que ele não havia falado quanto queria pela nota, perguntei se a cifra de R$ 100.000,00, que eu tinha escutado falar era verdadeira. Ele responde que não, que alguns amigos de uma corretora falaram em R$ 10.000,00 - R$ 15.000,00 e que uma pessoa de Santa Catarina, havia ligado e oferecido R$9.000,00, mas que ele achou que poderia não ser sério, talvez sim, talvez não. Mesmo assim, seus amigos disseram que se ofereceram R$ 9.000,00 é por que ela vale R$ 15.000,00 e quem oferecer R$ 15.000,00 é por que sabe que ela vale bem mais, e por aí vai...
Vai..., vai ser difícil de sair negócio, pensei. Não quis falar mais em preço, nem tentar explicar o quanto poderia valer a sua nota de um real, pois cada um é livre para imaginar o que quiser, e afinal, a pessoa tinha gentilmente me explicado suas aspirações. No final da conversa, falou-me que colocaria a reportagem no jornal “O ESTADO DE SÃO PAULO”, pois algumas pessoas o haviam informado que a praça de Curitiba não era muito boa para venda de tal vulto - São Paulo, é bem maior - disse-me, convencido de que era o melhor a fazer.
Pedi então para que caso saísse algum negócio no futuro, que me avisasse, pois gostaria de saber por quanto ela foi vendida. Agradeci e despedi-me.
Parece que logo teremos a raridade em São Paulo, boa oportunidade para um amigo nosso (que lerá este boletim), o qual recentemente adquiriu uma “peça da coroação”, trocá-la pelo um real “raro”. O preço, pelo jeito, tá ali... ó...

O BOLETIM Nº  5

Estava terminando o boletim nº 5, quando recebi a triste notícia do falecimento de nosso sócio mais idoso, assíduo freqüentador das reuniões do sábado, da Sociedade Numismática Paranaense. É com pesar que comunicamos o falecimento do Sr. Floriano Shendroski. O “Seu Floriano” como era mais conhecido, era pessoa querida e estimada dentro da S.N.P. A seus familiares, levamos nossos pêsames e nossa saudade em nome de todos os sócios da Soc. Numismática Paranaense.
Este boletim foi feito em tempo recorde. Mais uma vez, contei com a boa vontade do sócio Antônio Tomaz, que em pouco tempo me entregou 11 folhas de caderno universitário, frente e verso, manuscritas, com assuntos e comentários variados para publicação neste boletim. Como eu já havia digitado alguns assuntos, parte do conteúdo entregue pelo Tomaz, ficou para o boletim nº 6. Mais uma vez pedimos aos sócios que tenham assuntos interessantes, para que nos remetam o material. Para quem tem computador em casa e quase nem usa, digite o texto em editor de texto Microsoft Word e nos remeta. Isso facilita e ajuda a S.N.P. e você desenferruja os dedos e o computador.
Avisamos também que os artigos são de inteira responsabilidade do autor. A  S.N.P. se reserva no direito de não publicar matérias repetitivas ou que possam de alguma forma, ser inadequadas ao objetivo do boletim, que é levar alguns minutos de leitura agradável, informar os acontecimentos e estabelecer um canal de comunicação com os sócios.
Foram 280 exemplares a tiragem do boletim anterior, nº 4.

BOA LEITURA!
Marcos Aurélio Lepca


EPISÓDIOS DO COTIDIANO

ANTÔNIO TOMAZ


Coleção e Ajuntamento
Outro dia vi pela TV, o programa Brasil Legal, da Regina Casé. Por acaso os episódios se desenrolavam em Curitiba. Ela acompanhava mudanças, entregas, etc.
Topou com um Senhor que estava se mudando. Tinha coleções que não acabavam mais. O homem colecionava tudo.
E a Regina exclamou:
- O Sr. coleciona de tudo!
No que ele disse:
- Não são coleções, são ajuntamentos.
Esse Sr. é um verdadeiro colecionador.

Carmelino, a vítima:
Com a falta do Floriano, Carmelino tem sido a vítima dos gatos da feira. Outro dia levaram-lhe um 2.000 réis 1876. Por sorte, recuperou-a. Pagou o custo de quem a havia comprado.
Gatunagem nesse Brasil é meio normal.
O interessante é que quando os gatos são pegos, as próprias vítimas pedem que os soltem...

Real falsificado
Pipocam em todo o Brasil notas falsas, sobretudo de R$50,00.  Agora o Banco Central, anunciou a mudança das filigranas. Ao meu ver não devia.
Será que os falsários não farão estoques das notas de R$1,00 e R$ 5,00?
 

A MOEDA DE 2.000 RÉIS DE 1937

A série de 2.000 réis - Caxias - se inicia com a de 1935 em prata, 1936,1937 e 1938 em bronze-alumínio. As de 1936 são todas serrilhadas. As de 1938 são serrilhadas, mais escassas, e poligonais, mais comuns. Pois bem, até aí, tudo certo.
Ocorre que existem também, as de 1937 poligonais e serrilhadas. As serrilhadas são as normais. As poligonais são a dúvida. Tem gente que jura em cima de que são legítimas. Eu não juro nada. Podem até ser.
Cunhadas em 1938, com os discos poligonais de 1938, mas com o cunho de 1937? Pode até ser!
Há catálogos que as registram.OK. Mas eu faço uma pergunta, ou mais de uma:
- Por que o Catálogo Santos Leitão, que iniciou em 1932, que teve a 3ª edição em 1940, nunca mencionou tal moeda?
- Por que o mestre Kurt Prober, que aqui aportou exatamente aí por 1936/37, também não menciona tal peça? 1938 sim, que ele chama de serrilhadas e facetadas. Mas 1.937...
Coisas para pensar, estudar, meditar...

NOVO CATÁLOGO DE CÉDULAS

ANTÔNIO TOMAZ

Aguardamos a chegada do novo Catálogo - CÉDULAS DO BRASIL - 1ª edição - 1833 a 1997, autoria de Irlei Neves, Júlio Schütz e Cláudio Amato. Esperamos por um total sucesso.
Pela qualificação dos autores, esperamos um real estudo numismático, bem além de um livro de preços. Só para ficarmos nos mais atuais, esperamos o real destaque, para por exemplo:

a de 100 cruzeiros, Simonsen/Lira, Dimas 146, em que há na filigrana, "gola alta e gola baixa", inclusive com asterisco. E não são poucas essas séries. a de 500 cruzados, Funaro/Bracher, Dimas 189, onde as 10 primeiras séries são de margem larga a esquerda. O normal é 154 mm, estas atingem a 160 mm. Em função das quantidades, estas cédulas são verdadeiras variantes, não meros defeitos de fabricação. Nos últimos livros essas variações simplesmente não constam. Esperamos por isso e muitas coisas mais. Falando em catálogos, esperamos por um bem atualizado de CT's, principalmente no que concerne a quantidades emitidas, casas emissoras e datas de emissão dos CT's. E mais: - Listagem por ordem cronológica. Não por séries, ou pseudo grupos. Afinal colecionismo é basicamente por cronologia. Prioritariamente, dentro desse, outras classificações. Assim o é em tudo. Cédulas, moedas, selos, carros, etc, etc, etc...
 


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